Crítica: Thunderbolts*

Thunderbolts*” é o filme da Marvel que veio quieto, ignorado, mas se mostrou como um ar de esperança frente ao futuro dos filmes.

Thunderbolts*

Um grupo de desajustados que se reúne para enfrentar uma ameaça maior, logo após quase se matarem. É claro que vamos lembrar do início de Vingadores, com o conflito básico. Não apenas nós, mas como a Marvel também. Afinal, o filme também é chamado de “Novos Vingadores”. Mas, diferente dos demais, ele chega num momento onde a rejeição impera, frente a orçamentos estrondosos, um público saturado e uma bilheteria longe de ser segura, como antes.

No grupo, Yelena acaba ocupando a liderança. Diferente do que poderia ser com Bucky, mas já indicado pelo material de divulgação. Os demais, todos vilões de produções anteriores, vã agregando de acordo com sua persona já estabelecida. Talvez, a novidade fica com Fantasma, já que está bem mais interessante visto ao que foi apresentado em “Homem Formiga e a Vespa”. Mas, longe disso, o destaque mesmo está no clima do filme, tenso e triste.

Thunderbolts*

Normalmente, quando vamos ao cinema, queremos nos entreter e a Marvel, por muito tempo, nos ofereceu isso. Agora, vemos um filme real. Dadas as suas limitações, claro. Cada um tem um problema que condiz consigo mesmo, uma insegurança e, no caso do vilão, um transtorno. E, apesar do filme ser depressivo, ele é o melhor que a Marvel nos ofereceu em anos, justamente por isso. É bom esquecer o espaço sideral, os poderes com raios coloridos ou a destruição apocalíptica na base do soco. Apesar de um superpoderoso, o problema é encarado por personagens que, na maioria, só conta com atributos humanos.

Thunderbolts*” entrega tudo, mas também dá receio ao vermos que o futuro está mais galáctico que tudo.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, Gestão de Pessoas e Rádio e Tv. Viciado em séries, duelista, administrador, apresentador e dono do Futari.

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