Crítica: Um Lugar Silencioso Parte 2
“Um Lugar Silencioso Parte 2” é um suspense da Paramont que existe para surfar no sucesso do primeiro, mas muda ao investir numa história maior.
Esse é um dos primeiros filmes a sofrer mudanças por conta da pandemia. Por conta disso é natural que o interesse nele vem crescendo ainda mais. Tendo isso em mente, parece até irônico que o início dele seja justamente o último dia “normal” antes do surgimento da ameaça das criaturas. Muito provavelmente não esperavam o sucesso do primeiro filme, logo uma introdução se fez mais necessária.
Tirando essa introdução, a história volta do exato ponto onde terminamos. O pai dos garotos acaba de morrer, se sacrificando por eles. O bebê nasceu e está sendo cuidado pela mãe, que após a descoberta da frequência que atordoa as criaturas, se arrisca com maior confiança no mundo exterior. Entretanto, tudo começa dar errado quando Marcus é ferido, encontram Emmet e depois se dividem.
O filme mais parece um episódio onde pouco acontece. Por mais determinada que Reagan parece ao desejar ajudar a todos com sua descoberta para enfim combaterem as criaturas, a sensação é de que terminamos na mesma. Afinal, mesmo chegando no lugar seguro que é uma ilha, já que as criaturas não sabem nadar. Novamente temos uma batalha no qual a garota acaba por matar ela e termina assim, com um incrível gancho para uma trilogia.
Eu mesmo defendia que “Um Lugar Silencioso Parte 2” não deveria existir, que o primeiro foi completo e mesmo com o mistério, era melhor que permanecesse assim. Vendo o segundo filme, mantenho essa minha opinião. Ainda mais porque ele claramente é um meio, sem princípio ou fim.
Bem mais ou menos..
Não é do piores…
O primeiro é melhor.
A teimosia dos adolescentes irrita qualquer um!!!