Crítica: Verdade ou Desafio
“Verdade ou Desafio” é um filme de terror da Universal que tem uma premissa interessante, mas falha imensamente na execução.
Bom, parte do filme é seu título e por isso me pergunto por que não traduziram como “Verdade ou Consequência”? Afinal, seria uma adaptação melhor para o Brasil, uma vez que a brincadeira tem esse nome aqui. Agora, o filme traz exatamente essa ideia, um jogo de Verdade ou Consequência no qual as consequências são reais. E isso ocorre por conta do jogo ser assombrado/amaldiçoado por uma entidade.
Durante uma viagem, o grupo de jovens que acompanhamos conhece um rapaz que os leva até uma construção abandonada para jogar verdade ou consequência. No jogo, se você escolhe verdade tem que dizer a verdade, mas se escolhe desafio tem que fazer o que é proposto. Caso não faça é morto, simples assim. Para dar um incentivo, o número de “verdades” é limitado e os desafios se tornam cada vez mais absurdos.
O terror cômico tem agradado muitos espectadores, sabemos justamente por conta de filmes como “A Morte te dá parabéns”. Mas aqui, ele alcança esse gênero não propositalmente, mas sim por acidente. O terror era o foco, entretanto a qualidade duvidosa e a forma de execução o tornou engraçado e mesmo assim, nem tanto. Agora, na época do Halloween, esses filmes ganham mais espaço e por isso a Netflix disponibilizou uma versão do diretor, diferente em detalhes da exibida nos cinemas. Entretanto, não há muita diferença entre essa versão e a original o que torna dispensável.
“Verdade ou Desafio” é cômico pela trágica execução. Sua popularidade se deu muito pelo elenco que conta com Tyler Posey, o Scoot de “Teen Wolf“. Porém, nem mesmo esse elenco salva, já que até mesmo as atuações fazem mais rir do que ter medo.
Achei bem mediano!