Crítica: Young Royals
“Young Royals” é outra aposta da Netflix, que investe em produções menores e locais. Mas se tem algo que essa série ensina, é que adolescentes ricos não precisam viver rodeados de crimes e assassinatos.
A série é sueca e retrata a elite, inclusive com um pequeno príncipe. Wille é o mais novo, mas não o herdeiro do trono e por ser menos seguido, tende a aproveitar mais as noites. Entretanto, suas ações “viralizam” e para lidar com isso a família real o envia para uma escola de elite, ao estilo internato. É lá que ele conhece Simon, um jovem bolsista. E além de conhecer ele, conhece mais sobre si mesmo.
Com exceção da riqueza extrema, o que mais atrai na série é a naturalidade dos personagens e como é possível se identificar com eles. Além disso, é de se notar que os atores são de fato adolescentes e não estão carregados de maquiagem. Dessa forma, mesmo sendo da elite social, não são adolescentes falsos como os de “Elite”.
Wille tem uma segunda grande mudança na vida, quando seu irmão Erik morre em um acidente e ele passa a ser o herdeiro do trono. Aqui é memorável como a série nos faz sentir um ódio em suas atitudes com Simon, mas ao mesmo tempo entender o motivo de tudo. Até mesmo personagens secundários possuem histórias válidas que não orbitam os protagonistas. August é nojento, mas com dramas profundos. Sara também é bolsista, mas tenta ao máximo pertencer ao mundo da escola. Felice convive com a pressão da família para ser o exemplo do padrão perfeito, mesmo tendo tudo para ser o completo oposto do que pregam.
“Young Royals” tem uma trama simples, mas comovente e envolvente. Com apenas 6 episódios, uma segunda temporada já é esperada.
Tem cara de ser chato, mais tem que ver para saber.
A maioria dos filmes/series teen é massa. Boas expectativas.
Parece bom.