Crítica: Zootopia+
“Zootopia+” é mais uma das séries derivadas de filmes que a Disney cria para seu serviço de streaming. Mais uma vez, uma série de curtas, mas poderia ser mais.
Para quem não lembra, “Zootopia” é um filme de 2016 que conta a história de Judy em sua jornada para ser a primeira policial coelha da cidade. Mas não se preocupe se a memória não ajudar e você não se lembrar bem do filme. Afinal, aqui temos curtas que, apesar de se passarem em um tempo semelhante ao longa, dizem mais sobre os personagens secundários. Além disso, ele aproveita os personagens mais marcantes, em suas cenas mais clássicas.
Seus episódios são curtos e sua maratona é bem tranquila de ser feita. O humor é característico e para uma expansão de universo, cumpre seu papel. Entretanto, admito que sinto falta das produções que tem uma história, uma linha a ser seguida. Essa série acaba se tornando mais uma dentre as outras que tivemos esse ano, como “Baymax” e “Eu Sou Groot“. São coisas extras, legais, mas apenas isso no final das contas.
Coincidentemente meus episódios favoritos giram em torno de uma linha narrativa. O primeiro é o reality criado para acompanhar as preparações do casamento de Fru Fru, a ratinha filha do maior mafioso da cidade. O segundo, é durante a festa, quando seu pai faz um discurso sobre família e conta mais de como foi o início de sua vida na cidade, e seu caminho até se tornar um dos maiores chefões.
“Zootopia+” estava na lista das maiores expectativas para esse segundo semestre. Em parte, sim, é muito divertida e boa. Mas, queria mais.