Crítica: A Órfã 2 – A Origem
“A Órfã 2 – A Origem” é uma continuação que ninguém pediu, mas a Diamond Filmes acertou e muito em entregar.
A Órfã é um dos filmes de terror mais memoráveis que temos. Muito disso se deve pelo plot que envolve a protagonista que vai de criança assassina para adulta macabra. Além disso, nele mesmo tivemos uma explicação de onde Esther veio e o que ela fez antes. Por isso, quando anunciada a continuação e que ela iria ocorrer antes do primeiro filme, o desafio era trazer algo novo, mas que não entrasse em colisão com o que já foi apresentado. E eles conseguiram, mas para além, temos a Esther como a personagem que queremos torcer!
Aqui vemos o momento que Esther foge do hospital na Rússia e, desde já, vemos sua capacidade para matar. Aproveitando de sua condição, ela busca por crianças desaparecidas que tenham uma semelhança física com ela. Encontrado, ela praticamente se entrega para polícia que aciona a família. Contudo, o que seria uma família que ela daria um golpe, temos um ambiente onde Esther passa a ser a vítima.
O filme é bem feito, mas definitivamente a escolha da história é perfeita. Afinal o que poderia ser a surpresa dessa vez? Já sabemos de Esther e já sabemos como a família iria morrer no final, pois tudo foi revelado. Então é o durante, entre sua fuga da Rússia e o incêndio que deveriam nos prender. Descobrir que a criança desaparecida foi, na verdade morta e apenas o pai não sabia, faz a dinâmica de passivo agressivo até divertida.
“A Órfã 2 – A Origem” está no nível do original, acrescenta à sua história e é satisfatório.