Crítica: Tempos de Barbárie – Ato I: Terapia da Vingança
“Tempos de Barbárie – Ato I: Terapia da Vingança” é um filme nacional que mostra uma mãe buscando vingança após a morte da filha.
Durante um assalto, a filha de Carla é morta pelo assaltante. Depois desse trauma, ela acaba buscando diferentes formas de ajuda. Seja com a polícia nas investigações, com um grupo de apoio ou se dedicando numa luta em busca de justiça. Entretanto, nenhuma delas lhe dá a paz que busca. Assim a vingança passa a ser sua razão de existir. Com o tempo, ela se envolve em diferentes coisas até que finalmente encontra aquele que, um dia, tirou a vida de sua filha.
O suspense nacional é um filme interessante e sabe fazer o espectador manter sua atenção em tela. A trama de um pai que perde um filho e busca vingança não é novidade, mas é bom ver esse papel na mãe. Não apenas na mãe, mas também ver que ela procurou por outras formas de ajuda para lidar com esse luto. Apesar de que o caminho escolhido foi a vingança, o que pode reduzir um pouco a importância dos outros meios, o filme sabe mostrar como a escolha parte mais de Carla e não pela ineficiência do grupo.
Algo que pode ser acrescentado é um alerta de violência. Apesar de já ter a classificação do filme, é bom pensar, pois é uma triste realidade que pode pegar algum espectador de surpresa. Afinal, vivemos no Brasil e basta um tempo assistindo jornais, ou lendo notícias, para saber que esse tipo de violência urbana é mais comum do que deveria.
“Tempos de Barbárie – Ato I: Terapia da Vingança” merece seu tempo e sua atenção.