Crítica: A Suspeita

A Suspeita” é um filme nacional da Imagem Filmes que mostra uma investigação policial na qual a principal suspeita é a investigadora.

A Suspeita

Lúcia é uma dedicada investigadora. Contudo, ela tem um diagnóstico de Alzheimer, mas mantém em segredo no início. Agora, para se cuidar, ela já pensa na sua aposentadoria. Entretanto, um de seus últimos casos acaba se revelando uma trama cheia de personagens, muitos até influentes, e no decorrer dela acaba se tornando suspeita. Afinal, ao presenciar um policial matando um dos investigados, ela é abordada sobre a morte por queima de arquivo, sendo considerada a autora de ambos os crimes.

A construção da investigação é a parte mais interessante do filme. Os elementos que Lúcia considera para seu quadro. A burocracia por trás de uma escuta. Ou até mesmo aqueles momentos em que um acordo com quem não se devia, se faz necessário. Mas é legal, e talvez triste, de ver como a coisa anda ou desanda a depender do “com quem você conversa”. É uma das maiores realidades brasileiras, certo? Independente da importância da situação, urgência de decisão ou veracidade, se não for de interesse de quem tem poder, ela é silenciada.

A Suspeita

A melhor parte de filmes de investigação é quando você, assistindo, monta o caso junto ao protagonista. Isso é feito aqui, de forma ótima, ainda mais quando nos colocamos em dúvidas devido os apagões de Lúcia. Porém, e aqui talvez seja mais por cair em um clichê e o fato de ser um filme nacional, a identidade dos principais envolvidos passa longe de ser surpresa.

A Suspeita” ganha destaque pela atuação de Glória Pires, mas seu ritmo é lento e isso prejudica bastante. No final das contas, acho que “não sou capaz de opinar”.

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Frednunes

Fred, primeiro de meu nome, técnico em Gestão Pública, mestre pokémon, nerd, pós graduado em Comunicação, viciado em séries, duelista, MBA em Gestão de Pessoas, administrador, apresentador e dono do Futari.

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