Crítica: Annabelle 2 – A Criação do Mal
“Annabelle 2 – A Criação do Mal” traz ao universo de terror da Warner uma história de como a boneca Annabelle foi criada e teve o mal dentro dela.
Algumas vezes é mais interessante tentar descobrir como tudo começou do que como será no futuro. Dessa forma, a aposta foi trazer a origem de Annabelle e mostrar como ela se torna a boneca mais demoníaca do cinema. Mas apesar do personagem já estabelecido, era um risco conduzir o filme de forma que fosse convincente o final e a forma que se encontrava com o primeiro. Assim, o filme se torna o melhor da franquia derivada de “Invocação do Mal”.
Um casal vive numa área rural com sua filha. O pai trabalha fazendo bonecas, enquanto a mãe cuida da casa e da criança. Mas em um determinado dia, um carro quebra na estrada e a criança é atropelada e morta. Os pais, sem superar a perda, rezam para que sua filha volte, não importa a entidade que responda. Isso acontece, porém o casal percebe com tempo que não era sua filha e aprisionam o mal dentro de uma das bonecas, guardada em um armário. Mais tarde, quando abrigam crianças de um orfanato, uma delas liberta a boneca e daí para frente é só gritaria, susto e oração!
Por ser uma origem é comum que o filme demore a engrenar. Mas quando isso ocorre é uma sequência de terror com poucos espaços de respiro! Uma lição do filme é: nunca reze para qualquer entidade, afinal nunca se sabe as intenções da que escuta.
“Annabelle 2 – A Criação do Mal” faz um ótimo trabalho ao explicar a origem e mostrar a conexão com o casal do primeiro filme. Para além disso, também tem easter eggs que deixam pistas sobre o futuro da franquia.
Só assista se tiver coragem!!
Filme bom vale a pena ver.