Crítica: Assassímio
“Assassímio” chega ao catálogo do Star+ de forma tímida e inesperada, afinal esquecemos que a Marvel não tem apenas o Disney+ para suas séries.
Um mercenário é contratado para ir até o Japão e matar um político. Chegando lá e completando sua missão, é traído, mas foge para as montanhas geladas. Naquele local é socorrido por macacos que cuidam de suas feridas. Porém, um dia seus rastros são seguidos e ele, junto com todo o bando, é morto. Bom, quase todo, pois um dos macacos já desconfiava do homem e briga com o chefe por isso. Mas após a briga, é exilado, e só por isso fica vivo. Entretanto, o fantasma do rapaz fica preso ao plano mortal e o macaco se torna um assassino de assassinos, procurando por aqueles que tiveram envolvimento com o extermínio de sua família.
Por mais bizarra que a premissa seja, é incrível como ela funciona bem. Tanto a história, quanto a mitologia, é respeitada e sem furos aparentes. Ainda temos um roteiro cheio de plots que funcionam, apesar de uma hora cansar a trama da “pessoa errada”.
Por se tratar de um assassino, a animação é para maiores de idade. Motivo pelo qual é distribuído pelo Hulu, e aqui no Brasil pelo Star. Sendo assim, temos uma representação gráfica das mortes fiéis e uma liberdade maior para diálogos com ofensas e piadas com alguma conotação sexual.
“Assassímio” termina, encerrando a trama, mas com a abertura para continuações. Oficialmente lançada em 2021, só chega agora, mas é incrível ver como está “apagada”. Afinal, estamos sempre atentos aos anúncios de cinema no Disney+, que esquecemos que com o Star, a Marvel tem liberdade de trazer personagens com tramas adultas para o público. Mais uma coisa, a proposta de nome merece reconhecimento!