Crítica: Cobra Kai – 4ª Temporada
“Cobra Kai” é o último grande nome de 2021 e a Netflix mostra como consegue renovar um enredo. Os “erros” se mantém, mas já é tempo de aceitar que eles fazem parte da caracterização da série. Como em um anime onde tudo se resolve com jogos de cartas ou batalha entre criaturas, aqui a vitória no Karatê é a justiça.
Ao final da temporada anterior tivemos a união de Daniel e Johnny contra o Cobra Kai. Para equilibrar o outro lado, temos o retorno de Silver que ensina junto com Kreese. Mas o mais interessante está na dinâmica da dupla vilã. Afinal, ao mergulhar no passado, vemos como traumas e gatilhos podem funcionar.
Kreese vai atrás de Silver, após ser ignorado. Ele é bem sucedido e vive tranquilo, até tem uma conversa franca sobre o quão absurdo é a história do Karate Kid. Mas aos poucos, após receber os estímulos certos, suas memórias retornam e sua personalidade retorna. Além disso, Silver se torna a maior ameaça. até mesmo para Kreese.
Outro ponto positivo é a participação de Antonny na trama. Agora ele tem seu próprio rival, história e complexidade. Inclusive é genial quando questionam o motivo dos LaRusso amarem mais Samantha. Afinal é a quarta temporada da série e só agora o garoto recebe um pouco de atenção e espaço em tela. Para além disso temos a evolução natural dos protagonistas, com destaque para redenção de Falcão.
“Cobra Kai” consegue deixar seu futuro interessante. O final é o primeiro que realmente não deixa muitas pistas, ou melhor, nada que seja relacionado direto com as lutas. Na próxima temporada temos mais drama, e me contradizendo, investigação policial!