Crítica: Missão Impossível – Efeito Fallout.
Muitas franquias rendem inúmeros filmes e se por um lado a maioria se torna repetitiva, ‘Missão Impossível – Efeito Fallout‘ foge a esta regra! Lançada em 1996, deixou sua marca na história cinematográfica, e o melhor exemplo disso é o quão marcante foi a música tema, pois até hoje é lembrada quando se fala de espionagem.
O filme está sendo considerado o melhor de ação de 2018. E apesar de eu gostar de esperar o ano acabar para confirmar, admito que existir um que supere seja difícil.
A trama é simples e complexa ao mesmo tempo. Com pequenos detalhes, o filme entrega como a história vai se desenrolar. Porém, isso não se tornou negativo, já que o maior atrativo não está nas revelações bombásticas, mas sim em como elas vão sendo contornadas.
As cenas de luta e perseguição não te deixam com um ar de que “isso é impossível na vida real”, nada parece “coisa de cinema”. Ainda mais por estarmos cientes de que ele dispensou o dublê, escolha que acabou fazendo com que se ferisse durante um salto. Já Henry Cavill faz valer a polêmica do bigode em “Liga da Justiça”, o visual dele como o agente responsável por fiscalizar Hunt ficou bem caricato para o gênero de espionagem.
Na equipe ainda temos Luther, o gênio da tecnologia e Benji Dunn, que é o leve alívio cômico. Para finalizar, temos o retorno da personagem Ilsa Faust, em uma dinâmica de ajudar e atrapalhar.
Nem só de tiro, porrada e bomba se faz um filme assim. O maior destaque de “Missão Impossível: Efeito Fallout” é ter unido esses elementos com um roteiro que faz a história correr sem ser repetitiva e pesada ao espectador. Exibido em IMAX, digo que vale a pena o investimento na compra do ingresso nessa modalidade.
Muito bom!!’
Diversão garantida.