Crítica: Os Incríveis 2
Foram 14 anos de espera e finalmente temos a sequência “Os incríveis 2“. Diferente do que se especulava, não temos um salto temporal entre os filmes.
No início temos o depoimento de Toninho Rodrigues, o crush da Violeta, sobre a luta contra “O Escavador”. Os Incríveis, com a ajuda do Gelado, tentam deter o vilão, porém são duramente cobrados pela destruição causada na cidade e pela fuga do vilão. Agora, sem nenhuma ajuda do governo, eles estão encrencados, até que um magnata das telecomunicações oferece à Mulher – Elástica um emprego.
Entretanto, com a sua esposa combatendo o crime, o Sr. Incrível acaba assumindo seu papel na casa, uma clara crítica social afinal, qual papel de cada gênero na sociedade? Incomodado com a glória de Helena, o Sr. Incrível se vê cada vez mais pressionado em fazer bem todas as tarefas do lar.
Mas é durante essa troca de papéis que temos a manifestação “oficial” dos poderes do Zezé. O bebê rouba o filme para si toda vez que aparece. Flecha perde um pouco do seu papel, já que seu dilema girava em não poder usar seus poderes e praticar esportes. Violeta ganha uma ótima história ao ter o seu amor esquecido por Toninho quando apagaram sua memória. Assim, ela tem que reconquistá-lo.
O vilão acaba por ser o previsível Síndrome, de longe um dos melhores vilões da Disney. Motivação e ações medianas. Agora, alguém que merece o pódio junto com Zezé é a icônica Edna Mode, que traz de volta tudo que amamos no primeiro filme.
Quando falaram que só fariam a sequência quando pudessem entregar algo ao nível do original, nunca imaginei mesmo que seria possível. Certamente, “Os incríveis 2” é um filme divertido que vai agradar dos fans mais antigos até os pequenos.
Doido pra ver essa sequência e conferir se a espera valeu a pena
Muito bom.