Crítica: Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
“Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer“, da Fox, é uma rara adaptação que se mostra mais aceita que o livro que deu origem ao filme.
Greg está no último ano da escola e leva esse momento da forma mais séria que consegue. Preocupado com as notas, as faculdades que vai se inscrever e o que quer fazer no futuro, ele começa a se perder após sua mãe pedir para que ele vá apoiar uma amiga que foi diagnosticada com leucemia.
O filme fez sucesso em seu lançamento e, até hoje, há quem lembre dele com carinho. Em um momento onde adaptações de livros começam a se destacar no cinema, e o tema de adolescentes doentes junto, fez sentido. Contudo, o filme ainda se destaca. Afinal, por mais que tenha as clássicas reflexões, ele nos faz sentir mais próximos dessa realidade que os demais. Até mesmo pela personagem de Rachel, que tem seus momentos de luta e reconhecimento.
Outro detalhe muito bom é ver como essa situação vai afetando Greg e Earl. A amizade deles começa a se fragilizar, Greg começa a ter um desempenho pior na escola e aos poucos, ele se entrega. Isso tudo sem que haja um romance, temos um carinho e uma aproximação, mas não um romance ao nível de que o amor pode vencer tudo. Para além disso, o título é um spoiler e tudo bem! Na verdade, é até melhor, pois sem essa expectativa, temos mais tempo de aprender com a jornada e absorver mais o que é retratado.
“Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer” está longe de ser um filme perfeito, mas ele consegue ser lembrado. E, ao menos para mim, é sobre isso.