Crítica: Hotel Transilvânia 2
“Hotel Transilvânia 2” é a sequência da animação da Sony que agora traz um novo integrante a família de Drácula, o pequeno Dennis. Mas apesar da aparência bastante semelhante a do seu pai, a questão principal é se ele herda as habilidades da mãe.
O filme mantém o investimento nas mesmas questões do anterior, para o bem e para o mal. Mas dessa vez o casal protagonista fica um pouco de lado e temos a exploração do que há de melhor no filme, o universo monstro! Também é de se surpreender que a relação entre o Drácula e Mavis ainda seja mais explorada. Até porque toda a expectativa em Dennis é de que ele não seja apenas um humano normal, dando sequência a linhagem vampiresca.
E essa expectativa do público é alimentada e ilustrada pela expectativa que Drácula coloca no netinho. Afinal, mesmo os pais demostrando que o despertar dos poderes não é algo tão importante, pois já amam o pequeno, o vovô faz o oposto. Muito real se pegarmos alguns exemplos de outras obras no qual os netos sofrem uma pressão para serem de uma forma, nem tanto pelos pais, mas sim pelos avós. Porém, pela pouca idade de Dennis, essa questão acaba ficando por isso mesmo.
Outra grande diferença está na nova relação que os monstros têm com os humanos. Agora, deixam o receio, mas pulam diretamente para algo bastante relaxado. Contudo, é justamente essa liberdade que gera a maior parte das piadas. Afinal, temos todo um processo de readaptação deles a vida com os humanos e agora também tem a adaptação aos dias e tecnologias atuais.
“Hotel Transilvânia 2” melhora sim em relação ao primeiro, mas essa melhora ainda é bem pequena. Afinal, devido ao sucesso do primeiro, “melhor não mexer em time que está ganhando”!
Dando continuidade a diversão!
Divertido.