Crítica: Jogos Vorazes
“Jogos Vorazes” é um marco de sua época, afinal foi a partir dele que as trilogias teen começaram a vir à tona e principalmente, a tendência de dividir o último filme em dois.
De início, temos que reconhecer que apesar de não ser o mais lembrado dos estúdios, a Lionsgate costuma apresenta títulos que são grandes surpresas e ditam tendências. Foi assim com “Jogos Mortais” e também com a franquia de “Jogos Vorazes“.
Dessa vez, conhecemos um mundo pós gerra, que dividiu a sociedade em 12 Distritos, casais de jovens são sorteados para participar de um jogo de sobrevivência. É por isso que conhecemos Katniss no momento que se oferece no lugar da irmã mais nova. Ao lado dela está Peeta e a estratégia dos dois para sobreviver até o final é um romance adolescente. Afinal, além do combate, eles precisam de patrocinadores que lhes cedem certas vantagens. E se nós adoramos um romance impossível, por que não a sociedade da Capital pensar da mesma forma?
Todo o battle hoyal acaba, mas para os dois começa a ser uma nova jornada, já que mesmo vencendo não estão livres para seguirem com suas vidas. Afinal, nada é pior para um governo autoritário do que perceber que jovens podem sim acender a fagulha de uma revolução. Assim, toda a fragilidade do sistema construído pelo Presidente Snow se revela e já no primeiro filme vemos as consequências desses atos. Principalmente quando notamos que mesmo o Diretor dos jogos não era uma figura garantida, pois é morto quando o desfecho sai diferente do que deveria.
Esse primeiro filme foi uma excelente adaptação para o cinema e deixou bem claro para todos as estruturas da história. Nem sempre temos uma origem que apresenta tão detalhadamente o universo que não nos deixe dúvidas desse funcionamento!
Universo fantástico que nos foi apresentado nesse primeiro filme, uma ótima adaptação do livro
super!!
Ótimo filme.