Crítica: Lúcifer – 6ª Temporada
“Lúcifer” chegou a sua sexta e última temporada, na Netflix. Mas o caminho escolhido para o final é agridoce, cabe a nós interpretar como nos sentimos com ele.
O tom de despedida não é apenas entre os personagens, mas também com os espectadores. Sendo assim, era de se esperar uma temporada mais bem trabalhada e que, provavelmente, traria muito do que se esperava. Entretanto, e ainda bem, mesmo com esses elementos ela surpreende pelas escolhas, típicas de Deus. Como um todo, se concentraram em finalizar histórias sem trazer elementos extras. Um exemplo é o surgimento de Adão, pois com Eva tão presente, era de se imaginar que ele existia. E claro, também tivemos um episódio dedicado ao passado, que mesmo com ritmo fraco, o final do ponto de vista da Drª Linda seria ótimo!
Rory é a nova personagem, filha de Lúcifer e Chloe, do futuro. Sua história faz movimentar a tentativa de fazer uma mudança em seu futuro, já que Lúcifer supostamente abandonaria ambas. Aos poucos, as tentativas de quebrar esse destino são mesclados com o humor característico da série, com o Diabo tentando compensar tudo que perdeu, ou perderá.
Mas é aos poucos, quando cada peça vai se encaixando e mostrando que estão em um loop que não deve ser quebrado, mas sim compreendido, que a série fecha perfeitamente. Afinal, dessa forma voltamos a tratar sobre o inferno e como é para cada um. Também a característica clássica de Deus, que ao deixar Lúcifer sozinho esperava que ele lidasse consigo mesmo, da sua forma. E ainda, entendendo tudo isso, Lúcifer compreende seu papel de guia e não de torturador.
“Lúcifer” chega ao final, sem entregar algo decepcionante ou alegre demais. Mas sejamos sinceros, ele se tornando terapeuta das almas foi um final bem inteligente.
Essa serie é um Tabu, porém simplismente fantastica.