Crítica: MaXXXine
“MaXXXine” concluí a trilogia iniciada em “X-A Marca da Morte“, mas enquanto se sustenta como filme, se perde em sua trilogia.
Maxine Mint está em Hollywood prestes a participar de um filme que é direcionado ao público adulto. Enquanto em “X” vimos a gravação de um pornô, com o início da popularidade do gênero, sua sequencia escolhe por contar a história de Pearl. Sendo assim, com o passar do tempo, nos vemos na era onde a popularidade do gênero se torna tamanha que suas estrelas tentam a chance em filmes de outros gêneros, afim de manter sua fama. Para finalizar o contexto, logo no início vemos protestos e o famoso “pânico satânico” da década de 80. Porém, entre um serial killer, um detetive que ameaça expor seu passado e sua grande chance, Maxine não faz nada demais.
Pois é, foi revendo os filmes que cheguei questionar a realidade por considerarem a trilogia um grande triunfo do terror. Sendo bem sincero, talvez o filme seja mais um suspense que um terror. Enquanto o primeiro e o segundo, mesmo lentos, entregaram uma história que vemos fazer parte de algo maior, o ultimo entrega mais um dia na vida da protagonista.
É claro o esforço de fazer Maxine ser mais interessante que realmente é. A “reviravolta” do fim do filme é tão previsível que quando é revelado, mais nos atrai a mudança para a comédia e a incompetência dos policias que a suposta ameaça. Entretanto, lembra do serial killer? Pois é, o filme também não se lembrava, soando como uma cena introduzida pós produção quando reviram e notaram a ponta solta.
“MaXXXine” passa longe de ser uma boa conclusão de algo, e tão pouco a trilogia realmente será lembrada. Ainda mais com todos tendo que rever para entender tudo agora.