Crítica: O Código Da Vinci
“O Código Da Vinci”, distribuído pela Columbia, é um filme baseado no livro de mesmo nome escrito por Dan Brown.
O longa conta como um assassinato no famoso museu de Louvre desencadeia uma busca por um segredo religioso milenar através de enigmas deixados em grandes obras de Leonardo Da Vinci. Como um dos livros mais vendidos da história, foi natural a grande expectativa criada para a estreia do filme na época. A maneira com que Dan Brown escreveu o livro e seu apelo popular, utilizando de teorias da conspiração juntamente a religião, corroboraram para o enorme sucesso do livro e consequentemente do filme. Ainda assim, há questionamentos sobre a fidelidade da obra audiovisual, quanto a sua dinâmica diferente do livro.
Tal questionamento se deve especialmente pela alta necessidade do filme de deixar tudo “mastigado”, o que reforça o apelo popular. Por isso, é completamente compreensível que quem gosta do gênero cative-se pela ideia de descobrir um segredo que mudaria a história do cristianismo. Já para os demais, é notório os problemas de roteiro presentes no filme como algumas inconsistências e “facilitações”, o que incomoda durante os acontecimentos.
“O Código Da Vinci” pode ser um bom entretenimento, mas não passa de uma “fanfic bíblica”.