Crítica: Ratatouille
“Ratatouille” é o filme da Pixar que quase, quase me fez achar que a ideia de um rato na cozinha é bacana!
Remy vive com toda sua família em uma casa, escondidos da verdadeira dona. Acontece que ele tem um olfato muito mais apurado que a maioria de sua espécie. Além disso, tem um gosto peculiar por cozinhar e é muito bom nisso, sabendo inclusive ler. Entretanto, ele é um rato, uma espécie que fica bem longe de ser bem vinda dentro de uma cozinha. Por admirar os humanos, e ter no chef Gusteau sua inspiração, tem conflitos com seu pai, uma vez que foge do padrão. Porém, um dia eles são obrigados a sair dessa casa, Remy se perde dos demais e vai parar em Paris, na frente do restaurante de seu ídolo. Lá conhece Linguini, que tem zero dons para cozinha, mas acaba se tornando uma marionete humana para que Remy viva seu sonho.
Outro personagem importante é o crítico Ego, que não é o vilão, mas tem um peso parecido, pois devido ao seu trabalho chega a reduzir o status do restaurante. Esse fato pode ter favorecido a depressão e morte do antigo chefe. Ele também surge como um obstáculo para Remy, mas como sempre a mensagem da Pixar vai além.
O lema de que “todos podem cozinhar”, vai além da cozinha. Aqui o filme mostra que para além de suas origens, você pode chegar a realizar seu sonho. Além disso, não precisa seguir as “normas” normalmente impostas. Remy pode andar sobre duas patas, já você pode seguir um caminho diferente do que sua família impõe a você. Afinal, mesmo não sendo fácil, o importante é estar feliz consigo mesmo.
“Ratatouille” é mais um sucesso do estúdio, certeza.