Crítica: Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo
“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” é um dos destaques de 2022 e certamente está na lista de indicados para o Oscar desse ano.
Em um momento onde o multiverso vem se destacando como proposta, tanto nas séries quanto no cinema, a surpresa é o melhor exemplo dele não vir de um filme de heróis. Esse, talvez, seja o primeiro filme que digo “é importante não saber nada”. Em termos básicos, temos uma mulher que enfrenta dificuldades e reflete sobre sua vida atual. Enquanto tenta lidar com eles, é sugada para uma trama onde pode ser a única capaz de enfrentar um grande mal e salvar todos os universos.
O título dele é exatamente sua essência. Apesar da premissa que nos faz caminhar para um desenvolvimento lógico, as possibilidades são, de fato, infinitas. É a prova viva do quão importante é a jornada, mais até que, talvez, seu final.
Cada um dos mundos apresentados tem sua história. Mais importante ainda, coesa. Por mais maluca que possa ser, conseguimos comprar a ideia de que o desenvolvimento dele é válido. Mas também a aqueles que são radicalmente diferentes. Mundos semelhantes onde uma simples não impacta toda a vida da protagonista. Ou, quem sabe, um em que somos desenhos 2D em um papel, e nem são dos melhores. E essa é uma proposta genial, afinal tivemos defeitos nos efeitos ou era só parte da proposta?
“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” chegou tímido e conquistou seu espaço. Agora, em 2023, volta a ser comentado pela proximidade das cerimônias de premiações. Afinal, a indicação é certa. Mas a dúvida está em qual prêmio vai levar para casa.