Crítica: Young Justice – Phantoms
“Young Justice – Phantoms” teve seu último episódio, da 4ª temporada, exibido hoje pela HBO Max e se mantém como uma das melhores animações da DC.
Justiça Jovem chama atenção desde sua primeira temporada. Das várias animações já produzidas pela DC, a continuidade e consequência sempre foi um destaque. O tema principal é crescimento e amadurecimento, por isso, acompanhar os membros, suas vidas, como lidam e quem se tornam é fundamental. Aqueles que se sacrificam, morrem. Quem antes era membro da equipe, se torna líder dos novatos. Se casam, tem filhos, trocam e assumem outros nomes.
Agora, na 4ª temporada, temos um pouco de tudo. O arco do Aquaman, com o estresse entre a vida de heróis, drama familiar e trauma pela perda. Superboy e Ms Marte e seu casamento. Zatana e seu treinamento com os futuros novos magos e seu destino em se tornar Destino. Por mais que sejam arcos separados, fazem parte de um todo e se unem com perfeição na conclusão da temporada. Claro, também com um ganho para continuação.
Mas apesar das diferentes aventuras, um personagem tinha sua jornada sempre mostrada, Mutano. Ele é quase um dos originais, sua história começa logo na primeira temporada e mais tarde ele entra para equipe. De forma natural ele assume a liderança dos Renegados e cria sua própria forma de agir. Contudo, toda essa jornada é repleta de perdas. E aqui isso estoura no arco de Marte, é retratado entre Atlantis e Destino, e abordado em Zona Fantasma. Uma jornada única, real e necessária para maturidade que a série tem.
“Young Justice – Phantoms” é tudo aquilo que a DC visa para o futuro do cinema. A DC já sabe o caminho para seu universo, a questão é aplicar em tudo e não apenas nas animações.