Crítica: Yu-Gi-Oh! Sevens
“Yu-Gi-Oh! Sevens” traz uma mudança radical da linha que tínhamos, afinal o anime promove um novo card game.
Yuga é um jovem animado e sonhador que está tentando descobrir o mistério por traz de uma sala subterrânea onde o desafio é um duelo. Com uma mente inventora, em determinado momento ele desenvolve uma forma diferente de duelo, o Rush Duel. É com esse novo conjunto de regras que ele consegue derrotar o desafio e assim seu modelo é instalado nos discos de duelos de todos com acesso a rede da empresa que controla o jogo. Com o sucesso desse modelo, ele passa a enfrentar executivos da empresa e, mais tarde, aliens!?
É inegável a mudança radical do anime. Por mais que tivemos temporadas mais focadas no entretenimento, o principal diferencial aqui é o dinamismo. O Rush Duel é, de fato, uma maneira de mostrar uma mudança radical no jogo sem falar que é apenas pelo protagonismo. Além disso, ainda agrada os mais antigos jogadores com novas versões de cartas clássicas.
A trama mais bobinha é um ponto quase negativo, se não fosse o humor bem feito e o grupo protagonista que consegue levar a trama. A nova invocação da vez são as Maximum, uma espécie de Exódia, já que são cartas em trio que são invocadas juntas, e contam como um monstro. Com a tradição de um poema de invocação, quando são chamadas o estilo de animação melhora e seus “hologramas” são melhor construídos. Entretanto, não dá para dizer que o Rush Duel é um sucesso no mundo real, mas não por falta de tentativa.
“Yu-Gi-Oh! Sevens” é uma aposta certeira de renovação para um público que se perdeu entre a seriedade e combos infinitos. Afinal, tudo é para vender cartinha.