Crítica: A Barraca do Beijo
“A Barraca do Beijo” é outro dos filmes teens românticos da Netflix e vai ganhar uma continuação. Mas diferente de “Para Todos os Garotos que já Amei“, esse não teve uma aceitação tão positiva e levantou alguns pontos problemáticos.
Shelly e Lee nascem no mesmo dia e na mesma hora, são filhos de duas melhores amigas. A partir desse momento vemos pela visão de Shelly diversos momentos do crescimento dos dois. Até que esse flashback termina quando a mãe de Shelly morre e eles estão prontos para entrar no ensino médio. Mas além dos dois outro personagem é bastante frequente nesse resumo! Noah é irmão mais velho de Lee e podemos perceber que já atuava próximo aos dois como protetor e consequente crush de Shelly.
Acontece que descobrimos que quando crianças, os dois fizeram uma “lista do pode – não pode” para que a amizade deles seguisse firme. Uma dessas regras inclusive, resultava na proibida relação que Shelly poderia vir a desenvolver com Noah. E esse foi o primeiro grande ponto negativo. É sim normal que pessoas tenham algumas regras pessoais, mas ao basear a estabilidade da amizade nesse critério, o filme perde a oportunidade de mostrar mais do tema “amizade tóxica”.
Ainda mais depois de Lee usar esse argumento para se distanciar de Shelly e não o fez, quando ela propõe a reconciliação com base em outro artigo do seu contrato de amizade! Por outro lado, a relação de Shelly e Noah é problemática por algumas atitudes do rapaz, como por exemplo, afastar todos os garotos dela e em específico uma cena em que ele se mostra bastante agressivo. Mas por conta da continuação é um assunto que podemos abordar melhor no próximo texto.
“A Barraca do Beijo” não precisava continuar, mas como terá, por que não tentar aproveitar?
Filme leve, divertido.
O filme é maravilhoso, quando você pensa que está terminando, ainda tá na metade!!