Crítica: Jogos Vorazes – Em Chamas
“Jogos Vorazes – Em Chamas” é o segundo filme da franquia e ele teve um desempenho muito bom, principalmente pelo ótimo trabalho do primeiro “Jogos Vorazes” em estabelecer o universo e suas regras.
Dito isso, esse filme não apresenta nenhuma grande novidade, mas sim exalta o primeiro ao concluir a construção que ele deu. Antes já tínhamos a noção dos luxos da capital, mas agora presenciamos uma festa e vimos também como são as casas, estética e costumes. Também começamos a conhecer mais sobre o Presidente Snow. E agora, mais do que nunca, é clara sua presença em todos os aspectos da vida. Assim, nesse filme ele já conversa mais diretamente com Katniss e até entra na sala de controle dos Jogos e “sugere” desafios. Dessa forma também, temos a base para ver Cinna sendo punido por tornar a imagem de Katniss ainda mais forte.
Mas por outro lado percebemos que vencer os Jogos não é realmente “vencer”. Afinal, vencedores passam a ser reprodutores do discurso da capital e qualquer desvio nessa conduta gera uma consequência ruim. Porém, é na tentativa de acabar com a imagem dos amantes que venceram os Jogos que um novo jogo é proposto, onde eles tem que retornar, e passa a ser um erro.
Assim, deixa claro que mesmo esse discurso de “mérito” de nada vale e deixa ainda mais forte a revolta ao perceber que os inimigos estão mais unidos que deveriam. Também, parabéns a ideia de gravidez, pois ali vemos que a Capital também tem seus limites. Afinal, jovens se matando é uma coisa, mas uma mulher grávida nessa arena seria uma linha que ninguém queria ultrapassar.
“Jogos Vorazes – Em Chamas” mantêm o nível do primeiro filme e novamente faz seu papel, firmando o primeiro e mostrando as consequências que desencadeariam o terceiro.
Com um enredo contra o sistema, o filme te deixa sem ar do início ao fim!
Bom dimais
O filme é ótimo, Mais minha observação e que o diretor do jogo fez provas que poderiam mata-los, eles não morreram por sorte, também a saída escondida era impossível de descobrir, (visto que o objetivo do diretor era deixa-la escapar). Mais é diversão garantida.