Crítica: Cobra Kai – 3ª Temporada
“Cobra Kai” nasceu no Youtube, mas viu seu sucesso chegar pela Netflix. Cancelada anteriormente, agora ganha uma nova temporada e mais uma confirmada.
Nessa temporada seguimos com as consequências, e cada um dos personagens lidando da sua forma, da queda de Miguel. Mas é nítida as mudanças que sofreu pela mudança de plataforma. Apesar de manter a estrutura de 10 episódios, todos eles estão um pouco maiores que antes. Além disso, alguns personagens parecerem ter ganhado arcos mais “sérios”, que não foi de todo ruim. Entretanto, a série perdeu o sentimento que tinha e que agradou tanto.
Johnny retorna ao seu estado anterior. Se culpa por Miguel e fracassa com Robby. Daniel foca em outras coisas e esquece da Sam e sua família. Já o “Cobra Kai” culpa o “Miyagido” e apesar das novas regras impostas, continuam suas lutas sempre que possível. John “assume” o dojo, mas agora ganha uma série de flashbacks que tentam justificar a sua forma de ser.
É justamente essa seriedade que fez essa temporada ser mais difícil de assistir. Mesmo com os problemas, a série sempre foi um entretenimento mais leve. Se o trauma de Samantha vem para somar, toda jornada de Daniel é tediosa e os flashbacks de Johny chegam a ser bem chatos. Assim como em “Sabrina”, o fã service não foi bem utilizado aqui. A viagem de Daniel ao Japão, revendo os personagens dos outros filmes, é arrastada o máximo possível. Criou-se uma problemática para justificar sua ida, e lá ele desenvolve outra coisa. E aquilo que levou ele, magicamente se resolve.
“Cobra Kai” nessa temporada serviu para reafirmar o óbvio e mostrar que está de “casa nova”. Ao final, temos aquilo que deveríamos ver desde o início dela. Johnny e Daniel unidos contra John, prontos para um novo torneio.
legal