Crítica: Malévola
Baseado no conto da Bela Adormecida, “Malévola” é mais uma produção da Disney que busca trazer seus desenhos para os filmes modernos.
O filme acompanha a história da famosa vilã da Disney. Malévola é responsável pela proteção de seu Reino da inveja dos homens, e é logo no começo do filme que vemos Stefan, uma criança humana que invade aquele espaço sem permissão. Juntos eles desenvolvem uma amizade que contraria os valores do reino dos humanos, e ao longo de anos, essa amizade evolui para algo mais.
Mas é neste ponto em que o filme aponta a busca de poder por parte dos humanos. Stefan que era apenas um plebeu se rende a tentação, e decide trair Malévola e cortar suas asas para dar ao Rei, sendo assim o próximo a assumir o trono. No entanto, já Rei, Stefan tem uma filha, e decide fazer uma celebração, mas é aí que aparece a Malévola para lançar a famosa maldição que todos nós conhecemos.
O filme mantém boa parte dos elementos do conto, mas o fator que deve ser realmente elogiado é a computação gráfica. Tanto as criaturas, quanto o muro de espinhos sendo levantado são bem detalhados e interessantes. Mas, talvez, um fator que poderia se desenvolver mais é o emocional tanto da protagonista quanto da princesa, que quase não se destaca no filme.
“Malévola” tem como finalidade mostrar a história da vilã de A Bela adormecida e explicar o motivo de sua maldade, e conclui bem esse objetivo. Juntamente de sua computação gráfica e trilha sonora, o filme se torna bom para se assistir.
Efeitos muito legais!
Bom filme para uma noite de pipoca.