Crítica: Maligno
“Maligno” é mais uma evidência que a Warner precisa definitivamente deixar os filmes de terror nas mãos de James Wan. Até porque, é muito bom ter momentos de humor que se encaixam, de forma que não é forçado ou impossível de se imaginar nessa situação.
Madison é uma jovem que está grávida, mas sofre com um histórico de abortos. Vivendo com seu marido, que a culpa pelas mortes dos bebês. Porém, não fica apenas nos insultos verbais, ele parte para agressões físicas e já não tem esperança que o atual bebê nasça. Contudo, tudo muda quando, durante uma discursão, ele faz com que Madison sofra um machucado na cabeça que, aparentemente, torna ela ligada psicologicamente a um assassino.
A medida que ele mata, Madison se vê no local e presencia tudo. Claro que isso faz com que ela se torne a principal suspeita, mas a medida que a investigação avança, vamos descobrindo e sendo levados a diversas teorias. No início parece ser algo alienígena, mais tarde algum tipo de entidade sobrenatural, mas quando tudo é revelado vemos a criatividade de James e a sutileza nas pistas deixadas.
Como dito anteriormente, o humor aqui é bom e nem um pouco exagerado. Frases como “é obvio que…” tiram sarro do próprio gênero do terror. Mas o melhor está em uma cena na qual um personagem chama a polícia em um momento que isso claramente não ia dar certo! Contudo, o filme não traz nada de muito extraordinário. E isso sempre me faz pensar como anda o gênero de terror ultimamente.
“Maligno” sim, é um bom filme. Sim, com boas sacadas e uma história convincente. Mas também não tem como considerar um longa que será lembrado. Principalmente se você for apegado a efeitos especiais.
Parece muito interessante, vou conferir!