Crítica: Morbius
“Morbius” é um dos mais azarados dos filmes da Sony em parceria com a Marvel, afinal foi adiado inúmeras vezes pelos mais diferentes motivos.
Morbius sofre desde criança de uma doença que não tem cura. Essa condição torna seu corpo bem fraco e até resulta em dificuldades para se locomover e afins. No local onde se tratava, conheceu Mile, um outro garoto com condição semelhante, e depois de um tempo se tornam bons amigos. Por conta de seus talentos, é enviado para Nova York, onde se torna médico e tenta descobrir a cura para seu amigo e si mesmo. Contudo, essa busca resulta em um tratamento experimental que o transforma em uma mescla entre humano e vampiro.
A premissa é bem básica, e tem de ser mesmo. Até para quem acompanha os quadrinhos, o personagem é pequeno frente ao multiverso de personagens da Marvel. Além disso, as mudanças de datas afetaram o filme não só na dispersão da expectativa, mas também com refilmagens.
Esteticamente, o filme é muito bem feito. E é isso, a forma de exibir a eco localização é o maior destaque. Mas como um todo, o filme é chato. A trama é cheia de furos muito bestas. O ritmo é confuso, ou tudo é muito rápido ou o salto de tempo é mal explorado ao ponto de que tudo ocorre da noite para o dia, literalmente. Além disso, há cenas e ocasiões que simplesmente acabam e são esquecidas. E, por fim, as adições e referências só ajudaram ainda mais na confusão.
“Morbius” é um filme bonito sim, mas tem que ser assistido de forma isolado do UCM por mais que haja conexões. Contudo, ainda sim, se você for uma pessoa mais atenta, não vai conseguir aproveitar a experiência.
Filme muito bom, a história é incrível!!!