Crítica: O Senhor dos Anéis – A Guerra dos Rohirrim
“O Senhor dos Anéis – A Guerra dos Rohirrim” é uma animação que conta mais uma das histórias desse universo que, aos poucos, da sinal de saturação.

Algo me faz pensar sobre como as histórias de “Senhor dos Anéis” são vendidas, claro atendendo a seu público. Afinal, essa animação se vende como a história de Helm-Mão-de-Martelo, mas qualquer um que assiste entende que a protagonista é, na verdade, sua filha Hera. Me atrevo a dizer que o filme é mais sobre ela e suas ações do que do próprio pai. Mas vem o questionamento, qual será o motivo de não mencionarem tanto ela, mesmo sendo a personagem principal do filme e estando no material de divulgação? Pois bem, a pergunta é retórica.
A animação é, em termos técnicos, impecável. Isso se destaca ainda mais quando temos as cenas de ação e as batalhas. Por se passar antes do período dos primeiros filmes, e no mesmo universo, a nostalgia é uma amiga frequente. Seja pelo locais onde tudo ocorre, quanto pelos personagens. Mas esse flerte também remete a série da Amazon, indiretamente claro, que sofre junto de sua protagonista feminina.

Assim como o grupo de guerreiras da trama, o filme será esquecido. Não pelos fãs, afinal eles sempre se lembram de tudo. Mas por alguns, ainda sim, será. Estando, hoje, escrevendo, sabemos que a bilheteria foi mínima. Seja qual for o estúdio, ou o formado, “Senhor dos Anéis” até pode trazer personagens femininas fortes, mas não protagonistas.
“O Senhor dos Anéis – A Guerra dos Rohirrim” está disponível no HBO MAX, mas fica como recomendação pela técnica, mais do que pelo universo ao qual pertence.





