Crítica: Vida de Inseto
“Vida de Inseto” é uma animação da Pixar que conta a história de um formigueiro da perspectiva de uma formiga!
Desde sempre vemos as formigas como um exemplo de sociedade e seres que valorizam o trabalho duro. Temos até uma fábula que conta o quanto isso é verdade se comparada a cigarra que só queria cantar. Mas aqui trocamos a cigarra pelos gafanhotos. Assim, a colheita desse formigueiro é dividido, pois primeiro é feita a oferenda aos outros insetos e só depois recolhem a comida para si.
Contudo um dia, Flik tenta ajudar com sua invenção e acaba por perder a oferenda. Os gafanhotos então, bravos, invadem o formigueiro e ameaçam voltar. No julgamento, a Princesa Atta decide então que Flik deve viajar e buscar ajuda. Porém, o plano que só servia para deixar o atrapalhado longe, resulta em uma equipe de heróis chegando ao formigueiro para enfrentar a ameaça.
É interessante perceber que, mesmo hoje, a animação é fluída. Seu roteiro é bem pensado e mesmo os personagens com menos destaque não são apagados. O estilo de animação convence, mesmo reconhecendo que há melhores, dada a época do lançamento, é ótima. Para além do desenho, o filme é sobre liderança. A liderança do formigueiro, a sabedoria para mudar e também para reconhecer a chegada de novos tempos. Contudo, devemos um destaque para a dublagem. Afinal, se tem uma frase que até hoje é meme é “sujou, a joaninha é homem”.
“Vida de Inseto” é o segundo filme da Pixar e merece seu espaço na história das animações e da empresa, mesmo que ofuscado por Toy Story 1 e 2.